A conversa
durava horas, boa parte com trivialidades que ambos gostavam de jogar fora. Ele
adorava sua voz doce e gargalhada rica, gostosa de ouvir em qualquer momento.
Então, era essencial manter aquela conversa fluindo, mesmo com bobagens. Finalmente,
tocou no assunto que sempre o perturbava e também o que mais o instigava:
- Sou doido por você.
- Como assim, menino?