Tinha saudade. Talvez
não daquela de sentir-se estranho em sua própria casa, na certeza de que algo
não está certo. Ou de ser sufocado pela ausência, refém de sua própria mente.
Tinha uma saudade peculiar, como se toda vez que fosse falar algo, somente
abria a boca, sem palavras saindo de sua garganta. “Só teria graça se fosse com
ela”, afirmava.