Aquele olhar que tanto me fascina, com tua íris clara e negra nas pontas,
perseguia-me. Teus olhos fitavam-me de um modo que eu não podia escapar. Minha
boca clamava pela tua, sufocando-me a cada minuto de abstinência. Teu corpo vestido
queimava minhas mãos, ignorando qualquer lei, fazendo com que meu corpo ansiasse
por coisas que somente ouso dizer em teu ouvido. Se fui rude, perdão, meu bem.
Não estou acostumado com meu instinto falando mais alto, tamanha minha imersão
em todos as suas curvas que minha memória se recusa a esquecer. Se vou ser refém
de alguma coisa nessa minha vida, quero ser refém de teus beijos, de teus
abraços e de tuas loucuras, sem direito a resgate. Quero olhar e não só ver tua
pupila, mas quero enxergar todos os seus medos, teus arrependimentos e planos
para o futuro que te aguarda. Sem pressa, quero explorar todos os teus traços e
gravá-los em minha mente, sem esquecer dos seus pontos de risadas aleatórios.
Sem pressa, quero você fique aí, enquanto estou aí.
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