Você
fala sem pressa, num tom suave que insiste em me atrair. Quando me dou conta, a
hipnose já se encontra estabelecida. Tento prestar atenção em outra coisa que
não a tua boca. Toque-me e sentirei a corrente passar pelo meu corpo, até
chegar em meu cérebro. Que coisa fútil é a paixão.
Por
algum motivo, quero teu olhar em mim, em nós. Não encontro explicação para você
me ganhar com tão pouco. Rezo para que você não seja rude e diga que não pode,
que não quer. O tempo é relativo, diferente do teu riso. Agora, tenho mais um
dia pela frente até que, finalmente, eu te diga que te quero. Até lá, estarei
por aqui, pensando e imaginando, sem perder o otimismo que me persegue.
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