sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Yes and nothing less.

                Acho que é isso, estou meio sei lá. Tentei de todos os jeitos e trejeitos definir a situação que encontro-me, mas foi pura perda de tempo.
                Não, não sei o motivo de tanto alvoroço. Por muito tempo, fui o cara que sempre tinha que definir o que sentia, principalmente o que queria e com quem. Sentia-me perdido em meio ao caos que era a vida e todas as suas reviravoltas. Cheguei a achar que nunca seria feliz, mesmo não sabendo o que é ser feliz. Amar, então? Nem me fale. Um clichê sem fim. Mas já me acostumei, devo dizer. Depois de um tempo, acaba sendo rotina todos os dramas pessoais e as decepções.
                Mas, hoje sinto que as coisas vão sendo encaminhadas para um outro lugar. Passei a aceitar mais que ninguém está aqui para me satisfazer, quanto mais me fazer feliz. Esse é trabalho é única e exclusivamente meu. É óbvio que criar expectativas nem sempre é bom, quase nunca é, mas prefiro quebrar minha cara. Antes que pergunte, não sou tarado por apanhar (não muito). Somente levo a minha vida com o que tenho, sem pensar muito no que vai acontecer em algumas semanas. As pessoas sempre vêm e vão, então por que não logo esperar que isso aconteça? É normal. É só a vida fazendo seu próprio curso.
                Aconteceu o que eu queria? Então tá bom. Não aconteceu? Então tá bom também. Vou vivendo sem medo, caindo, dormindo e depois levantando.
                Acho que estou ficando velho.

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