Frio.
As cobertas envoltas
de mim.
Olha, morena, tou
cansado de dormir.
É verdade:
Cainho diz que o
mundo dos sonhos é melhor.
Concordo
e assino em baixo.
Mas qual a graça?
A realidade é outra.
Nela, não te vejo.
Nunca.
Nunquinha.
Não escuto tua voz,
não sinto teu cheiro,
não beijo tua boca.
A realidade é cruel,
com tudo em preto e
branco,
sem riso,
sem você.
Sem você, morena.
Morena, por onde
andas?
Deixe-me te encontrar
por aí
ou por aqui.
Não posso mais voltar
pra cama
só pra te encontrar.
Acabo ficando refém
da sua silhueta,
imaginária silhueta.
É a última vez que
peço,
imploro,
esperneio.
Não tenha medo
de sair dos meus
sonhos
e vir me encontrar.
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