sábado, 30 de março de 2013

Caralho.

Ontem eu me peguei pensando em ti, sentado na varanda, curtindo a brisa que fazia naquela madrugada nublada e fria. Sei lá, eu só sentei e fiquei olhando as nuvens passarem, sem nenhum objetivo concreto, só observar. Confesso que chegou uma hora em que comecei a relembrar os nossos momentos, sim, aqueles momentos em que tanto fazíamos questão de prometer um ao outro de não serem esquecidos. Parece que só eu estou cumprindo a promessa.
E lá estava eu, me sentindo mal por tudo ter acabado, sem mais nem menos. Caralho, que saudade de poder te beijar, te abraçar, te cheirar, te ver sorrindo sem nenhum motivo. Agora, antes de eu fazer essas coisas, precisava ponderar se isso era certo ou errado, se aquilo iria me fazer bem ou mal. É claro que o seu sorriso não podia me fazer mal algum, mas o fato de eu saber que aquele sorriso não estava mais lá por mim me corroía por dentro, desgastava todas as minhas forças que me impediam de te esquecer. E de certa forma eu sabia disso, sabia que você não iria voltar ou que tudo iria ser como era antes. Mas nem por isso eu deixava de esperar. Tolo, eu sei.

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