Eu não me
via assim fazia muito tempo. Sem nenhuma expectativa, sem nenhum sonho e,
principalmente, sem nenhuma crença de aquilo iria melhorar.
Na minha
cabeça se passavam milhares de coisas, todas aleatórias e sem sentido algum,
claro. Por mais que eu tentasse entendê-las eu sempre falhava. Sempre havia
pensado que acharia alguém que me completasse por inteiro, que me entendesse
simplesmente pelo modo de como eu a olhasse, aonde eu pudesse realmente viver
sem nenhum arrependimento ou sem pensar na então famosa frase: “E se?”. Sonhos,
simplesmente sonhos.
Talvez
agora eu já não acredite mais em histórias com finais felizes, todas nas quais
eu tentei interpretar eu sempre saia atormentado ou me perguntava o que eu
havia feito de errado. E a culpa nem era minha. Eu, que sempre tentei ser a
pessoa mais carinhosa possível, me martirizava por saber que tudo o que eu
fazia não era o suficiente, me martirizava pelo simples fato de tudo o que eu
acreditava não passar de uma completa mentira.
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