quinta-feira, 29 de maio de 2014

Uma antiga carta à minha antiga amante.

Alô, você está ai? Eu tive que levantar da cama só pra falar isso, não deu. Se eu pudesse, te mostraria uma parte do meu diário do dia cinco de Junho de 2011. Verias o quão alegre ele ficara, de uma hora pra outra. E o motivo - ó motivo - era você. Uma boa parte da minha rotina depois daquele dia se resumia em você, seja lá em lembrança ou saindo de um play. As coisas teriam sido melhores se não tivessem as tais famosas barreiras. Mas, o que seria da vida sem os seus empecilhos? Digo que seria fácil, e o fácil é chato. Não tem aquele gostinho de abraçar alguém depois de tanto tempo ou de reviver momentos que nunca mais voltam. Eu realmente não consigo escrever nada para você, ou sequer esboçar em uma folha de caderno. É difícil, são muitas coisas passando na minha cabeça, tanto que ocupam a minha mente de uma forma que nem eu sei explicar. Sei lá, me dá um branco quando o assunto é você. Quer dizer, o que posso falar? Finito ou infinito, não espero. Quero só que sejamos felizes enquanto der. E, quando não der, que vivenciemos o passado novamente. E que te amo, tanto, mas tanto, que não consigo mais viver sem ter você.

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