domingo, 10 de julho de 2016

Nessa Cidade.

Every attempt feels forced. As if I’m trying really hard to be something that I’m not. I fail at every single thing I try. A step forward is all it takes to crumble my kingdom. This kingdom has no king, for one should be convinced that he is one. I’m not a king. I can’t lead. I can’t think straight. I consistently doubt my own decisions. My thoughts are completely chaos. My intentions are essentially good, yet I still keep getting punched and being mocked at. ‘Who mocks you?’, you might ask. My own flesh turns against me. I am the target of my own witch hunt.
                While I am a survivor, I’ve grown tired of waiting for the sunset that never comes. I’ve grown tired watching my life pass by. My lack of judgment causes the ache that I feel. I don’t know when to stay or when to go. I have no capability of making my own choices whatsoever. Apparently, I can only stay. Leaving doesn’t suit my body. The heavy burden breaks my soul, no matter the outcome. Mentally, the anarchy emerges and takes over. There is no law, no limits for my actions. The feeling of invincibility consumes my essence, creating the perfect storm. My surrounds are mere moving objects. I am untouchable, although I’m no king.
                This country isn’t my home. There is nothing here for me. I wasted everything that I had. I apologize. If there are no other opportunities for me, I will see you soon. Don’t worry, my darling, the letters will reach you and you will still be able to smell me through my horrible writing. Don’t keep the door opened and don’t forget to turn off the tv, for I’m not coming back. If you also feel a certain disparity, I will be waiting across the bridge. The keys are under the rock, the one with your name on it. But, if you do come, I beg, don’t wake me up. The dreams that I have of you sometimes outclasses the cruel reality.

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Pra Onde Eu Devo Ir?

The problem with leaving is
That I’m always the one who stays
Even though I want to go
I’m bound to not change

As I’m consistently trying to catch up
You promise to not go too far
The sad part is that I need you to go
Because I cannot stay any longer

The idea of you that I want so badly
Wears me down completely
I’ve turned into someone
That I’ve never thought I would

It really is your fault
At last
You came tom as a lion
As I couldn’t be more than just a prey

I shouldn’t have fallen for you
And I should not still want you
For you make me hurt

And for I do not want to be your feast

Tempo Perdido.

I need time away from you. I can’t think straight, my mind always seems to forget your flaws, that are so despise by me. I overlook only to realize what I already knew. It frustrates me that I don’t want to be with you, yet I am. I am drawn to your body, defenseless. There is no way out. Each step that I take forward, brings me two steps back. How can you do that to me? Or you don’t know at all? It is my fault, essentially. Why you should you try to fit my ideals? You are your own kind. Fearless. No one can stop you from being you. It is truly a waste of time. My time. Yet I keep wasting it. Hoping for you to change. But you never do. You. Never. Do.

Hey There Delilah.

De um tempo pra cá, tive pensando em você. Vasculhei os cantos da minha mente e desenterrei diversas memórias, só pra lembrar dos trejeitos. Começo a pensar se você está bem e se ainda continua acreditando nas pessoas. Imagino esses teus olhos verde-azulados encarando outros, seduzindo-os, como fazia comigo. O quanto você mudou? Ora essa, anos se passaram e cá estou. É tão difícil de acreditar? Não vou dizer que sinto saudades suas, pois seria mentira. Sinto saudades de nós, da nossa inocência perante o mundo que nos rodeava. Éramos dois estranhos que se encontravam nessa imensidão. Tínhamos criado nossa própria casa no peito um do outro, um conforto que hoje custo a encontrar. Vivi os melhores dias da minha vida ali, contigo, na praça perto da tua casa. Subestimei sua vontade de sempre ir pra frente. Não havia malícia em nossas palavras. Dizíamos juras de amor pois acreditávamos nessas coisas abstratas. Pondero se um dia você realmente acho que não havia mais nada entre nós. Podem passar décadas, mas sempre irei lembrar de como a tua voz me fazia sentir toda vez que dizia meu nome.
Teria você sido minha alma gêmea, aquela que tanto procuro? Seria a vida assim tão sádica? Um monte de talvez inundam os meus pensamentos. Esse sentimento que ficou é de pura nostalgia, que não parece conseguir medir a forma que mudamos um ao outro. Servimos de entrada para todo um novo mundo, com tantas decepções e amores. Fomos experiência, antes que memória.
Começo a minha vida adulta com teu rosto flutuando nos meus olhos. Lembrando que, um dia, eu fui completamente de alguém.

Supermassive Black Hole.

Pouco antes das luzes apagarem e as cortinas fecharem, sua voz me vem à cabeça. Talvez um pouco rouca, com um resquício de sono. É uma voz serena, do tipo que te faz sentir como se nada fosse impossível. Ouço você dizer coisas aleatórias, que não correspondem ao caos que me circula. Nesse momento, procuro não me arrepender de nunca mais poder te ver. Tudo o que me resta, nesses momentos que antecedem o fim, é a sua voz. Abro espaço para as gargalhadas que provocam uma grave falta de ar em mim. Perco o controle ao ouvir você se esperneando, fechando os olhos e abrindo a boca. Uma risada escandalosa, tão contagiosa quanto o pior vírus que existe. Uma risada que não leva em conta o que vem depois ou o resto mundo. Pouco antes das luzes apagarem, a terra começa a tremer. Vejo vasos caindo ao chão e as janelas rachando. Mais alguns segundos e tudo isso acabará. Não poderei mais apreciar os sons das tuas palavras e nem a poesia do teu canto. Estarei cercado de diversas coisas e tudo ficará em breu. Mas, ainda assim, a última coisa que lembrarei será esta: sua voz logo pela manhã.

10am Gare du Nord.

Se te encontro, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três do dia anterior eu começarei a ser feliz. Imagino por onde passaremos e o que diremos. Pondero se vai chover e se você gosta de sushi. Quanto mais a hora for passando, mais feliz eu me sentirei. Sairei de casa uma hora antes, só pra nenhum imprevisto me impedir de te ver. Às quatro horas, estarei inquieto e agitado: te ver me faz bem feliz. Gosto também é de te ver antes que teus olhos me encontrem, distraída ao mundo, andando como se não fosse arte. Mas, se te encontro a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração. E, despreparado, digo que sempre quero te ver.

In A Sentimental Mood.

Antes que eu possa ir
Preciso me decidir
Se você é alguém
Ou se é só refém

Tenho a chance aqui
Não posso mais fugir
Atraído enfim
Pelo seu corpo sem fim

Duas originais
Quase celestiais
Não há escolha
Que não seja tola

Se for para ser
Não quero descer
Já estou aqui
Pra que então vivi

Sem mais delongas
Não ouse ter vergonha
Faça sua escolha

Ou vire aquela folha

Two Coins.

Você fala sem pressa, num tom suave que insiste em me atrair. Quando me dou conta, a hipnose já se encontra estabelecida. Tento prestar atenção em outra coisa que não a tua boca. Toque-me e sentirei a corrente passar pelo meu corpo, até chegar em meu cérebro. Que coisa fútil é a paixão.
Por algum motivo, quero teu olhar em mim, em nós. Não encontro explicação para você me ganhar com tão pouco. Rezo para que você não seja rude e diga que não pode, que não quer. O tempo é relativo, diferente do teu riso. Agora, tenho mais um dia pela frente até que, finalmente, eu te diga que te quero. Até lá, estarei por aqui, pensando e imaginando, sem perder o otimismo que me persegue. 

Quit While You're Ahead.

Quando chego perto de você, há uma grande luta contra mim mesmo. A constante batalha é travada, enquanto a sua boca é focada pelos meus olhos. Não sei disfarçar.
É um dia comum, embora alguns digam ser o pior. Para mim, acordo com vontade de te ver, antes das seis da manhã. Acordo com o coração apertado, pois sei que a cada minuto que passa, o dia vai terminando. E com o dia terminando, lá se vai você. Vai correr, ser adulta num mundo de responsabilidades. Tudo o que posso fazer é admirar. E te querer, mas é claro!
Toco em você com medo de te quebrar, ou de você fugir. Um cuidado detalhado, com uma margem de erro grotesca. Observo o seu sorriso de canto, como se me provocasse a colar meus lábios nos teus. Imagino que sua bochecha caiba na palma da minha mão, sem ter muito o que dizer. Escuto suas bobagens serem parecidas com as minhas: quando é que você me fisgou?
Proponho planos, para alguém que se denomina uma pessoa prática. Enquanto me perco no claro do teus olhos, percebo o pior: é muito difícil acreditar. Contudo, sigo em frente. Sigo tranquilo, pensando se você é alguém ou se é um algum qualquer.

Ensaio Sobre Ela.

Your appealing thighs, craving for the palm of my hand. I grab one and start pressing it, until I can see the mark of my fingers. You are mine. I am yours. We have the whole world to conquer and I can’t seem to look away from your eyes. My arm is frozen, no sudden movements are allowed. Gazing the darkness in your pupils makes me dizzy, affecting my balance. You absorb me and I can’t do anything to stop it, even if I wanted to. You give me a smirk as I realize what I’ve gotten myself into. No words. You. And me. Alone. Your hand caressing my cheek. My feet embracing your legs. Your sweet smell forces my eyes to close, in profound enjoyment. Your breasts now wander on my chest. I feel your stressed shoulders. Were you working late again? You bite your own lips, creating jealousy in me. Attracted to your body, I fight the urge of possessing you. Every time you grab my neck, with slight strength, I lose one more defense. Little by little, you destroy the walls I’ve built throughout the years. I never thought of this, but it looked like you were conquering me.